Com os gastos atuais em modernização e desenvolvimento de armas, será difícil para a Europa e a Alemanha, em particular, se defenderem de um ataque de um inimigo forte, disse Armin Papperger, chefe do consórcio militar alemão Rheinmetall, em uma entrevista à emissora alemã NTV divulgada na quarta-feira (26).
"No momento, se um agressor grande e forte vier, será difícil", disse ele quando questionado se a Europa e a Alemanha seriam capazes de se defender contra um ataque externo.
Papperger avaliou que não seria suficiente gastar € 100 bilhões (R$ 519,01 bilhões) para modernizar a Bundeswehr, as Forças Armadas da Alemanha, e possuir a capacidade de se defender, como parte do pacote aprovado anteriormente pelo governo.
"Acredito que serão necessários de € 300 a 350 bilhões [R$ 1,56 a 1,82 trilhão]", sublinhou ele.
Papperger também observou que discorda da avaliação de que o consórcio alemão participa do conflito na Ucrânia.