O desfile comemorou o 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia, comemorado na Coreia do Norte como o "Dia da Vitória".
Kim, Shoigu e Li conversaram, riram e saudaram enquanto as tropas norte-coreanas marchavam e as armas passavam, mostraram imagens transmitidas pela mídia estatal norte-coreana.
De acordo com a Reuters, o desfile contou com um sobrevoo de novos drones de ataque e espionagem e os mais recentes mísseis balísticos intercontinentais Hwasong-17 e Hwasong-18 da Coreia do Norte.
Acredita-se que eles tenham alcance para atacar em qualquer lugar dos Estados Unidos, destacou a mídia.
O ministro da Defesa norte-coreano, Kang Sun-nam, descreveu o desfile como uma celebração histórica da "grande vitória" do país contra "forças de agressão imperialista dos Estados Unidos e grupos de seus Estados satélites", relatou a AP News.
"Declaramos solenemente que se eles [EUA] tentarem um confronto militar como agora, o exercício das Forças Armadas de nosso Estado irá além do escopo do direito de defesa dos Estados Unidos da América e da Coreia do Sul. Os imperialistas dos EUA não têm escolha de sobrevivência caso usem armas nucleares contra a Coreia do Norte", disse Kang citado pela mídia.
No dia anterior (27), Kim mostrou a Shoigu novos drones semelhantes aos norte-americanos. Para Ankit Panda, do think tank de política externa Carnegie Endowment for International, os novos drones de vigilância podem ser usados para pesquisar alvos, avaliar danos e melhorar a consciência situacional.
Na quarta-feira (26), em discurso, o ministro da Defesa russo enfatizou a significativa parceria que acontece entre Moscou e Pyongyang: "A República Popular Democrática da Coreia é um parceiro importante da Rússia, com o qual temos uma fronteira comum e uma rica história de cooperação", ressaltou Shoigu, conforme noticiado.