A convocação do ministro entrou na pauta depois de iniciada a reunião, a pedido do relator, deputado Ricardo Salles (PL), e pegou os governistas de surpresa, de acordo com o G1.
"Na mesma lógica em que foi convocado o ex-ministro Gonçalves Dias, porque era o chefe imediato da Abin de janeiro a março, a mesma lógica se aplica ao ministro Rui Costa que desde a referida data em diante passa a ser o chefe da Abin. Até para ter uma postura de equidade. Um foi chefe até março e outro foi chefe dali em diante", afirmou Salles.
Já o deputado Kim Kataguiri (União Brasil) afirmou que a convocação "tem pertinência", porque o MST teria usado de chantagem para nomear indicados no governo.
A base governista reagiu e atuou para tentar impedir a convocação. A deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chamou o requerimento de absurdo.
"Não tem lógica o ministro da Casa Civil vir falar nessa CPI, que nem tem objeto, para falar sobre nomeações do governo. Esse requerimento é um absurdo", afirmou.
O deputado Alencar Santana Braga (PT), vice-líder do governo, disse que a convocação não tem "qualquer sentido".
Diferentemente do convite, a convocação obriga o comparecimento do ministro sob pena de crime de responsabilidade em caso de falta sem justificativa.