De acordo com a mídia, em outras ocasiões, a Ucrânia insistiu que os países em desenvolvimento aceitassem o plano de paz de Zelensky, que se baseia na exigência de que a paz seja retomada somente após a retirada completa das tropas russas.
O jornal ainda relata que os negociadores "demonstraram mais vontade de chegar a um consenso".
Em junho, foi relatado que a Arábia Saudita pretendia sediar negociações sobre a Ucrânia na cidade de Jidá em agosto, e que convidaria representantes de até 30 países, mas sem a participação da Rússia.
Diversos países confirmaram sua participação, incluindo os EUA, Reino Unido, África do Sul, Polônia e União Europeia.
Por sua vez, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmou que seu governo não participaria das negociações sem a Rússia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que o Kremlin acompanhará a cúpula sobre a Ucrânia na Arábia Saudita, mas que ainda não se sabe quais objetivos estão sendo definidos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, comentando as negociações sobre a Ucrânia em Jidá, afirmou que tomar decisões sobre a crise ucraniana no nível político sem a participação da Rússia é um absurdo e não faz sentido.