"O Irã alcançou um nível tão alto de poderio e capacidade que pode responder devidamente a qualquer ação e ofensa dos EUA [na região], incluindo a apreensão de navios", afirmou o general.
Além disso, Sharif adicionou que os países da região compreenderam corretamente que o Irã está se tornando "uma grande potência na região".
"Em qualquer confronto direto entre o Irã e os EUA nos últimos anos, os países regionais viram a fraqueza da América e o poderio da República Islâmica, e compreenderam que a segurança do golfo Pérsico deve ser estabelecida por seus próprios países litorâneos", declarou.
A declaração iraniana ocorreu pouco depois de o Comando Central das Forças Navais dos EUA anunciar a implantação de mais de três mil fuzileiros e marinheiros no Oriente Médio sob o pretexto de proteger os navios e embarcações atravessando as principais vias navegáveis nessa região estratégica.
Os militares dos Estados Unidos enviaram milhares de soldados e recursos navais adicionais para o Oriente Médio para "dissuadir" as forças iranianas. A medida ocorre depois que Washington acusou Teerã de apreender navios comerciais e de outras ações "desestabilizadoras".
A 5ª Frota da Marinha dos EUA anunciou a decisão na segunda-feira (7), observando que mais de 3.000 fuzileiros navais e marinheiros chegaram ao mar Vermelho a bordo de um navio de assalto anfíbio e um navio de desembarque no dia anterior.
Por sua vez, o Irã condenou repetidamente os EUA por "promover a guerra" e aumentar as tensões com sua atividade militar regular ao redor do golfo Pérsico. Após outro encontro com um navio comercial acusado de contrabando no mês passado, o contra-almirante iraniano Ramazan Zirrahi afirmou que aviões de guerra dos Estados Unidos tentaram ajudar o navio a escapar, mas não tiveram sucesso.