"Estas [sanções] são ilegais e ilegítimas. Somos contra as sanções. Não será a junta que vai sofrer, o povo do Níger vai sofrer", disse Al-Hassan à agência.
"As sanções estão começando a fazer efeito. Não há medicamentos suficientes, não há comida suficiente. As quedas de energia são ainda mais frequentes do que antes. Se queremos que a junta [militar nigerina] enfraqueça, devemos continuar com as sanções", disse Emanuela Del Re, representante especial da União Europeia para o Sahel.
"Apoiamos os esforços de mediação empreendidos pela comunidade africana para ajudar os nigerianos a superar a crise atual. Ao mesmo tempo, partimos do fato de que a intervenção de tropas da CEDEAO em um Estado soberano provavelmente não contribuirá tanto para o alcançar uma paz duradoura no Níger e a estabilização da situação na sub-região como um todo", disse Aleksei Zaitsev, vice-diretor do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.