Panorama internacional

Fabricantes de chip da China se unem para vencer sanções dos EUA e conquistar autossuficiência

As capacidades de fabricação de chips da China não foram abaladas pelas sanções e restrições impostas pelos Estados Unidos em mais uma tentativa de o governo Biden conter o avanço de Pequim.
Sputnik
De acordo com o jornal South China Morning Post, representantes de mais de 600 empresas fabricantes de equipamentos semicondutores da China se uniram durante a Conferência Anual de Equipamentos Semicondutores da China em busca da autossuficiência do país, para vencer de vez as sanções norte-americanas.
Apesar dos desafios em meio às tentativas americanas de conter as indústrias chinesas, Pequim segue apoiando o crescimento do setor tecnológico, transformando o "ataque" do governo Biden em oportunidade para o mercado nacional e autossuficiência.
Diante deste cenário, as empresas chinesas decidiram se unir para estreitar o trabalho, para não apenas continuar avançado, como também acabar de vez com a ameaça americana no mercado tecnológico.
Espera-se que o mercado nacional de semicondutores da China fature US$ 8,3 bilhões (R$ 40,6 bilhões) até 2025.
Anteriormente, Yang Hyang-ja, legisladora sul-coreana e ex-executiva da Samsung, afirmou que a estratégia dos EUA para conter a indústria chinesa de semicondutores pode levar à interrupção das cadeias de suprimentos e à formação, por outros países, de alianças contra os Estados Unidos.
Em 2022, a administração norte-americana de Joe Biden promoveu o investimento em semicondutores nos EUA através da lei CHIPS e Ciência de 2022, e também começou a restringir em massa a exportação de semicondutores para a China.
Washington vê Pequim como sua principal competidora e declarou repetidamente que pretende conter o gigante asiático. Em resposta, nos últimos meses a China restringiu a exportação de minerais de terras raras, usados na fabricação de semicondutores.
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