"Historicamente, os Estados Unidos construíram sua política na região com base no conceito de 'roda e raio'. Isso significava que eles eram um centro em torno do qual as alianças bilaterais eram construídas: uma aliança separada com o Japão, uma aliança separada com a Coreia do Sul, uma aliança separada com a Austrália e a Nova Zelândia e várias outras. E agora está claro que, com a ascensão da China, Washington não tem recursos suficientes."
"A relação australiano-japonesa não vai a lugar nenhum sem os Estados Unidos da América. Então, apenas [os dois países] essa coisa conjunta [...] não darão em nada se Washington for mantido de fora", afirmou o reitor.
Resposta chinesa
Aumento do poderio militar levaria à guerra?
"O Japão tem um Exército muito poderoso, pelo menos um Exército muito moderno. Portanto, é claro, existe o perigo de algum tipo de agravamento. E o ponto-chave que está sendo discutido agora é a situação em torno de Taiwan. Por exemplo, dez anos atrás, o foco estava mais na situação no mar do Sul da China. Existem contradições diretas sobre as ilhas Senkaku ou Diaoyu – primeiro o nome japonês, outro chinês. Ou seja, existem muitos pontos de conflito onde pode surgir. No entanto, Taiwan é a questão mais óbvia e a mais perigosa, porque a China a considera do ponto de vista de sua integridade nacional", diz Istomin.