A solicitação da PF acontece para que o órgão encontre acesso às contas bancárias que Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e seu pai, o general Mauro Loureira Cid, mantém nos EUA, de acordo com a coluna de Bela Mengale em O Globo.
Por meio da mesma cooperação, a PF solicitará ao FBI a realização de diligências nas joalheiras envolvidas na venda das joias, afirma a jornalista.
Ainda de acordo com a mídia, o foco principal é a loja onde o advogado do ex-presidente, Frederick Wassef, recomprou o relógio Rolex que Bolsonaro tinha ganhado em 2019 como presente de autoridades sauditas. O item de luxo havia sido vendido por Mauro Cid em 2022.
O objetivo então é com as quebras das contas mapear o caminho do dinheiro e saber de onde veio o recurso usado para a recompra do Rolex e demais itens do kit de joias. Já as diligencias do FBI nas joalheiras vão confirmar todos que fizeram a negociação, uma vez que há um recibo com o nome de Wassef com a recompra do relógio.
Ontem (13), o advogado negou estar envolvido em qualquer ação no caso das joias, e agora do Rolex, e disse que tudo não passa de "uma campanha de fake news" contra ele, conforme noticiado.