"Para servir sua agenda geopolítica, os EUA inventam supostas ameaças de maneira a criar pretextos para conter e reprimir outros países, com o objetivo de garantir sua supremacia e buscar ganhos egoístas. [...] Essas práticas são contrárias à tendência dos tempos e prejudiciais para os interesses comuns da comunidade internacional", afirmou.
Recentemente, o Departamento de Defesa dos EUA qualificou a China como grande ameaça a longo prazo e questionou Pequim sobre o cumprimento da convenção internacional vigente sobre armas biológicas.
Comentando as recentes declarações americanas, Wang Wenbin qualificou a biossegurança de assunto global, observando que as "falsas narrativas e tentativas americanas de promover confrontos estão colocando o sistema de gerência da biossegurança em risco, cuja pedra angular é a Convenção sobre Armas Biológicas".
O porta-voz também ressaltou que Washington nunca respondeu de forma inteligível às preocupações da comunidade internacional pelo fato de os EUA seguirem desenvolvendo suas capacidades de guerra biológica, mesmo após aderir à convenção.
Por fim, Wenbin afirmou que Pequim seguirá atuando no marco da Iniciativa de Segurança Global e cooperando com a comunidade internacional para "defender a autoridade da lei internacional de biossegurança".