De acordo com a mídia, citando fontes ligadas às autoridades europeias, quanto mais se prolonga a contraofensiva, mais difícil está sendo para os EUA manter seu apoio em termos políticos.
Os funcionários europeus temem que o presidente americano, Joe Biden, tente empurrar a Ucrânia para negociações com a Rússia caso os militares ucranianos não tenham sucesso significativo em sua contraofensiva.
A mídia também ressalta que o apoio de Washington à Ucrânia segue sendo essencial, já que a Europa não tem condições financeiras e capacidade militar para manter as forças de Kiev.
Com toda a lentidão ucraniana, os EUA estarão cada vez menos interessados no que ocorre na Ucrânia e será cada vez mais difícil para os europeus convencerem os americanos de que a Ucrânia é um problema de Biden, destacou a fonte citada pela mídia.
A Bloomberg ressalta ainda que a Rússia tem munições suficientes para pelo menos mais um ano de combates, com o Kremlin empregando novas tropas na linha de frente. O desgaste do longo conflito está se tornando uma vantagem para os russos, refere a Bloomberg.
Funcionários aliados de Kiev admitiram à Bloomberg que é muito provável que o conflito fique estagnado devido ao lento avanço ucraniano.
Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia informou que, durante a contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas, além de perder três mil equipamentos militares.