Vladimir Putin, presidente da Rússia, conversou por telefone com Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, informou nesta segunda-feira (28) o serviço de imprensa do Kremlin.
Um dos temas foi a Cúpula do G20, que será realizada em breve em Nova Deli, Índia.
"Como escrevemos, a questão foi discutida. Esclarecemos mais sobre o formato de participação", disse Dmitry Peskov, porta-voz presidencial, à Sputnik, quando questionado se Putin e Modi discutiram a questão da participação na Cúpula do G20, e em que formato o presidente russo planeja participar da reunião.
"Vladimir Putin mais uma vez parabenizou calorosamente Narendra Modi pelo pouso bem-sucedido da estação espacial indiana Chandrayaan-3 na Lua, perto do polo sul. Foi confirmada a prontidão para desenvolver ainda mais a cooperação bilateral na esfera espacial", relatou também o comunicado do serviço de imprensa do Kremlin.
Além disso, os líderes dos países expressaram seu compromisso com a implementação de projetos de grande escala no setor de energia e de logística.
"Foram consideradas as questões atuais das relações russo-indianas, [que] estão se desenvolvendo progressivamente no espírito de uma parceria estratégica particularmente privilegiada. Foi mencionada uma dinâmica positiva de cooperação comercial e econômica. Foram expressos o compromisso mútuo com a implementação consistente de projetos de grande escala no setor de energia e o trabalho conjunto para expandir a infraestrutura de transporte e logística internacional", disse a declaração dos dois líderes.
Recentemente os dois países, junto com a anfitriã África do Sul, o Brasil e a China, participaram da Cúpula do BRICS em Joanesburgo. Durante a cúpula, Cyril Ramaphosa, presidente sul-africano, fez um convite oficial a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã para se juntarem ao BRICS. Ramaphosa revelou que a adesão plena dos novos países terá início em 1º de janeiro de 2024.
Recentemente, 22 países expressaram seu desejo de se juntar ao bloco, incluindo os seis que já foram convidados. Tal acontece após as sanções abrangentes impostas pelos países ocidentais à Rússia devido à sua operação militar especial na Ucrânia, o que elevou a porcentagem da economia mundial sancionada para os maiores níveis de todos os tempos, aumentando a preocupação por outros países com a necessidade de mecanismos de comércio alternativos.