"Exército, Marinha e Força Aérea não podem adquirir um problema que não lhes pertence. O militar não comete um ilícito em nome da instituição. Ele o comete em cima dos seus interesses pessoais. Isso precisa ser separado — sob pena de comprometer a imagem da instituição. Nós precisamos defender os valores da instituição, e cada militar que pague individualmente pelos seus erros", observa.
Carta do chefe do Exército
"O Exército Brasileiro é uma instituição de Estado, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão", diz um dos primeiros parágrafos do documento. Ainda de acordo com o registro, a ideia é "intensificar as ações que contribuam para a proteção e o fortalecimento da imagem e da reputação do Exército".
"É importante que militares da reserva e reformados concorram a cargos públicos, mas os militares da ativa têm que se manter afastados da política. Por quê? Não dá efetivamente para misturar a carreira das armas com política em virtude do peso da primeira. O peso da carreira das armas desequilibraria completamente o estamento político de qualquer país", avalia.