"Não podemos manter a segurança do Japão com nossas capacidades atuais", disse Yoshida ao portal de notícias Nikkei Asia.
Ele observou que, a fim de impulsionar as Forças Armadas do país, o governo japonês aprovou três documentos de defesa, confirmando seus planos de aumentar os gastos militares para 2% do PIB até 2027, entre outras coisas.
"Há duas coisas que o Japão deve fazer. Primeiro, devemos fortalecer fundamentalmente nossas capacidades defensivas para que não sejamos subestimados. Em segundo lugar, precisamos fazer o que pudermos para manter a dissuasão estendida, inclusive através de estratégias envolvendo armas nucleares dos EUA", acrescentou Yoshida.
No final de 2022, o Japão adotou três documentos-chave sobre defesa e segurança: a Estratégia de Segurança Nacional, Estratégia de Defesa Nacional e Plano de Defesa. De acordo com esses documentos, os gastos com defesa do governo devem ser aumentados de 27,5 trilhões de ienes (cerca de R$ 915 bilhões) para 43 trilhões de ienes (R$ 1,4 trilhão) durante o período de cinco anos para estar em linha com a exigência padrão da OTAN de gastar 2% do PIB nas Forças Armadas.
Em 16 de junho, o parlamento japonês aprovou legislação sobre as fontes de financiamento para o aumento dos gastos com defesa.