O abrandamento das encomendas começou no final do ano passado, quando o aumento das taxas de juros e o abrandamento do crescimento econômico reduziram o apetite por novos robôs, segundo a Associação para o Avanço da Automação, também conhecidа como A3, citada pela Reuters.
Nem mesmo uma "invasão" de robôs consegue vencer uma economia em abrandamento.
"Neste momento, nem sequer estamos pensando em comprar um robô", afirmou a diretora financeira da ICON Injection Molding, Nancy Kleitsch.
Assim como muitos fabricantes, a atividade da ICON, fabricante de componentes de plástico, disparou durante a pandemia de COVID-19, incluindo a demanda de seus tubos de plástico utilizados nos testes rápidos para coronavírus. Agora, no entanto, a procura de tubos e outros produtos da empresa caiu para níveis não vistos em pelo menos sete anos, acrescentou Kleitsch.
As fábricas e outras empresas industriais, incluindo armazéns de comércio eletrónico e empresas de testes médicos, encomendaram 7.697 robôs no segundo trimestre, uma descida de 37% em relação ao ano anterior. Isto seguiu-se a uma queda de 21% no primeiro trimestre e de 22% no quarto trimestre do ano passado.
Durante a pandemia, as vendas de robôs dispararam, à medida que os produtores se esforçavam por utilizar as máquinas para produzir bens extremamente necessários. De fato, mesmo com a recessão que ocorreu no final do ano passado, 2022 foi um ano recorde de encomendas, de acordo com a A3.