Panorama internacional

Turquia nomeia sugestões para um novo acordo de grãos e a Rússia diz que as provisões não são novas

O ministro das Relações Exteriores da Turquia teria dito à mídia turca que houve discussões com as Nações Unidas para ultrapassar o atual impasse, que impede o funcionamento do acordo de grãos.
Sputnik
A ONU e a Turquia chegaram a novas sugestões para reativar o corredor seguro do mar Negro para o transporte de grãos dos portos ucranianos, noticiou no sábado (2) a agência turca Anadolu.
As propostas, de acordo com Hakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia, incluem conectar uma filial europeia do banco russo Rosselkhozbank no sistema de pagamentos SWIFT e liberar ativos congelados na Europa de empresas russas fornecedoras de fertilizantes.
Uma das fontes disse à Anadolu que as outras propostas, como alternativa ao acordo de grãos que teve a participação de Moscou, apresentam problemas em termos de segurança e custos. Enquanto isso, continua, se a iniciativa seguir de onde parou, antes de a Rússia abandonar o acordo devido aos ataques de Kiev à península da Crimeia e à Ponte da Crimeia, o envio de 220.000 toneladas de grãos, que devem alimentar 810.000 pessoas por um ano, poderia começar imediatamente após um breve reparo nos portos ucranianos.
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No entanto, Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, respondeu que a reconexão do Rosselkhozbank ao sistema SWIFT e o descongelamento dos ativos das empresas russas na Europa não são novidades.
"Isso também estava 'implícito' antes, mas nunca funcionou", escreveu ela neste sábado (2) em seu canal no Telegram.
Vladimir Putin, presidente russo, disse ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que não fazia sentido prolongar o pacto de grãos, tendo em conta que as exportações de produtos agrícolas e fertilizantes russos para os mercados globais não foram desbloqueadas como esperado. Ao mesmo tempo, ele expressou a vontade de Moscou de retornar aos acordos de Istambul "assim que o Ocidente cumprir todas as suas obrigações com a Rússia".
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