Panorama internacional

Aumento na compra de gás russo pela UE reflete o fracasso das sanções, diz Maduro

"Todas as sanções contra o gás e o petróleo russos foram um fracasso retumbante", diz o presidente venezuelano.
Sputnik
O aumento em mais de 40% nas importações de gás natural liquefeito (GNL) russo pela União Europeia (UE) representa o fracasso das medidas unilaterais impostas pelo Ocidente contra a nação eurasiana, afirmou, nesta segunda-feira (4), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

"Isso é, na prática, o fracasso de todas as sanções contra o gás e o petróleo russos. É um fracasso retumbante, não podem retirar a grande potência da Rússia da equação energética mundial", explicou o presidente durante a transmissão do seu programa de televisão, "Con Maduro +".

Recentemente, um levantamento do jornal Financial Times chamou a atenção para o aumento na importação de GNL russo por parte da UE. De janeiro a junho, as exportações cresceram 40%, em comparação ao mesmo período de 2021.
Autoridades da UE buscam alternativas ao GNL russo e tentam um esforço global para eliminar gradualmente, até 2027, o uso do combustível. Porém elas alertam que a proibição total do combustível poderia provocar uma crise energética.
Segundo a organização não governamental (ONG) Global Witness, a China segue sendo o principal destino do GNL russo neste ano. Em segundo lugar estão Bélgica e Espanha.
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