O líder assinou a demarcação ao lado do vice, Geraldo Alckmin, e dos ministros da Justiça, do Meio Ambiente, dos Povos Originários, da Igualdade Racial, do Desenvolvimento Agrário e da Gestão.
Cerca de 500 pessoas Kokama vivem em 19.000 hectares de floresta tropical em Acapuri de Cima e 2.000 pessoas Katukina e Yawanawá vivem em 187.944 hectares de Rio Gregório.
"Não podemos deixar que a Amazônia seja um palco precedido do crime organizado neste país. Vamos combater todo tipo de ilegalidade nesse país para que o povo da Amazônia possa viver feliz", afirmou o presidente citado pelo O Globo.
No final de abril, Lula também homologou seis terras indígenas, conforme noticiado. De acordo com o governo, o evento de abril encerrou um período de cinco anos sem demarcações. Os processos de homologação de novos territórios haviam sido suspensos durante o governo de Jair Bolsonaro.
Os ambientalistas dizem que os grupos indígenas são os melhores guardiões da floresta tropical e os dados de desmatamento mostram que as florestas nas suas reservas são as mais bem conservadas.
Durante a cerimônia de hoje (5), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou o compromisso do governo com a meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030. O objetivo é um dos principais da gestão para ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento global.
Lula também declarou nesta terça-feira que o desmatamento na Amazônia teve uma redução de 70% em agosto quando comparado ao ano passado.
Segundo o mandatário, "a redução de 70% dos desmatamentos em agosto é resultado do grande trabalho do Ministério do Meio Ambiente e do governo federal", publicou Lula em uma rede social.