Pré-candidato nas eleições presidenciais dos EUA pelo Partido Republicano, o empresário Vivek Ramaswamy afirmou que Washington e a mídia americana mentiram sobre o envio de dinheiro e armas à Ucrânia.
Em uma postagem na rede social X, antigo Twitter, nesta terça-feira (5), Ramaswamy disse que as informações que estão sendo repassadas à população americana não são verdadeiras.
"É claro que a grande mídia e o establishment dirão que todo o dinheiro que os EUA enviam para ajudar a Ucrânia é 'rigidamente detalhado e auditado'. Essa é uma piada ainda mais engraçada do que aquelas que [Vladimir] Zelensky [presidente ucraniano] poderia ter escrito em sua carreira anterior como comediante."
Ramaswamy acrescentou que a versão das autoridades americanas de que todo o dinheiro e equipamento militar enviado à Ucrânia é monitorado de perto é "profundamente desonesta".
Na postagem, ele disse ainda que Zelensky está extorquindo os EUA, ao condicionar as eleições ucranianas ao financiamento do governo americano.
"A nossa nação está sendo enganada por um líder na Ucrânia que está disposto a sacrificar a credibilidade da sua própria nação como uma 'democracia' na esperança de garantir mais dinheiro dos contribuintes dos EUA", escreveu Ramaswamy.
A Rússia já enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) por conta do fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que inundar a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e terá um efeito negativo. Lavrov afirmou que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não só pelo fornecimento de armas, mas também pelo treinamento de equipes de combate no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.