A família Corvalán, vítima da ditadura Pinochet
"Para ser sincera, quando me falam de perdão e que o perdão vai me curar, digo que não quero reconciliação nem perdão; quero justiça", disse Viviana, denunciando que, em particular, o caso da morte de seu irmão foi deixado para trás, sem consequências para seus torturadores.
'A União Soviética foi o lugar onde fui mais feliz'
"Havia direito à moradia, mesmo que fosse em apartamento comunitário. É inimaginável a quantidade de barracas que temos aqui nas ruas do Chile, barracas de pessoas que vivem nas ruas, no inverno e no verão. Na União Soviética, era como se estivéssemos fora, compartilhando o banheiro, a cozinha, mas você tinha um lugar para dormir, um lugar para morar. E em Moscou você sempre via milhares de guindastes porque sempre havia obras em andamento", observou.
"O desconforto que é saber se você vai conseguir ter salário suficiente para pagar o mês de aluguel do apartamento, e para comer, e para pagar a escola da minha filha. Depois, à noite, esse medo de invasões [do apartamento], roubo, agressão. Nunca experimentei nada disso na União Soviética", disse Viviana.
'Os EUA usam um fantoche como Zelensky contra a Rússia'
"Tenho vergonha do atual governo do Chile, que é um governo no qual o Partido Comunista está no conglomerado que o compõe. Tenho vergonha que eles não entendam o que é esta guerra, que não sejam capazes de ver que isso é uma guerra dos EUA, que usam a Ucrânia, com um fantoche como Zelensky, claramente contra a Rússia. Não entendo como não entendem isso", disse, a tempo de denunciar que "a informação está claramente distorcida" nos meios de comunicação social no Chile.