"O G77 acaba sendo um veículo para a voz dos países do Sul Global que não fazem parte do BRICS. O Brasil deve procurar não se impor na cúpula e realmente ouvir os países do G77, principalmente os mais pobres. Para [o presidente Lula] levar, como novo presidente do G20, as pautas desses países para as demais potências emergentes", avalia o pesquisador em entrevista à Sputnik Brasil.
"A China não é uma economia com problemas de desenvolvimento e tem chamado muito a atenção dos países em desenvolvimento nesta perspectiva do quanto a China pode ajudar e cooperar. A China tem um histórico de cooperação na lógica econômica e comercial, e há uma tendência da China em se movimentar mais politicamente. O papel da China é muito forte quando se fala dos países pobres, existe também um antagonismo que a China faz aos Estados Unidos."