Para Lavrov, a adição de novos países da Ásia, África e América Latina aumentou a influência do grupo perante o Norte Global.
"Isso deveria ter acontecido há muito tempo. E só confirma que a voz solidária do BRICS na defesa dos interesses do Sul Global e da maioria mundial é extremamente procurada nas relações internacionais modernas... Estou convencido de que nas atuais condições o papel do BRICS na resolução dos problemas globais só aumentará."
Em Nova York, o ministro ainda agradeceu à África do Sul pela presidência do encontro das cinco nações e afirmou que os novos seis membros — Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos — têm um enorme potencial para contribuir para o desenvolvimento do BRICS.
"Todos esses países apoiam os objetivos e valores fundamentais do BRICS, incluindo o espírito de solidariedade, igualdade, respeito mútuo, abertura, inclusão e, claro, cooperação mutuamente benéfica baseada no consenso", disse o diplomata russo.
Em agosto, os líderes do BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, convidaram os seis novos países a aderirem formalmente ao grupo em 1º de janeiro de 2024.