Além disso, alguns países enfrentam políticas problemáticas internas, observou o portal Politico.
A mídia destaca o caso da Polônia, onde o primeiro-ministro do país, Mateusz Morawiecki, anunciou que deixaria de fornecer novas armas à Ucrânia, após uma disputa com o governo de Zelensky por causa da exportação de grãos ucranianos.
De acordo com a mídia, a medida polonesa estaria diretamente ligada às eleições que se aproximam no país e, caso a medida não fosse tomada, certamente o primeiro-ministro poderia perder os votos de cem mil agricultores poloneses por conta da Ucrânia.
Além da Polônia, a Estônia também revelou sua verdadeira face, depois de a primeira-ministra Kaja Kallas sofrer um golpe em sua credibilidade devido a um escândalo envolvendo a empresa de seu marido, que supostamente estava fazendo negócios com a Rússia.
A Eslováquia, um dos maiores defensores da Ucrânia, e onde as eleições devem ocorrer em 30 de setembro, também pode abandonar a qualquer momento seu entusiasmo quanto à Ucrânia, uma vez que inclusive, há candidatos fazendo campanha pró-Rússia e contra os norte-americanos.
E por último, a Hungria, que deve manter o primeiro-ministro, Viktor Orbán no poder, visto que seu partido segue recebendo fortes apoios.
Sendo assim, a Europa demonstra que está ficando cada vez mais disposta a abandonar as exigências ucranianas, para evitar colocar em jogo seus interesses internos e suas economias.