De acordo com o líder iraniano, o país não está enriquecendo urânio para desenvolver armas nucleares de nenhum tipo, mas representa uma reação às violações das obrigações do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), firmado em 2015.
"Não buscamos o nível de enriquecimento de 60%. [Os países europeus] pisotearam suas obrigações. [...] A República Islâmica do Irã deu uma resposta à violação dos compromissos por parte dos participantes do acordo [nuclear de 2015]", observou.
Além disso, o líder iraniano assegurou que Teerã não cria obstáculos para os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mas revogou a designação dos inspetores que representam Londres, Paris e Berlim.
Ebrahim Raisi constatou que a República Islâmica não afirmou que não quer a presença dos inspetores em momento algum, e que Teerã tem "certas considerações para com estes indivíduos destes três países".
Recentemente, o Irã voltou a ressaltar que o país está disposto a retornar ao acordo JCPOA, se as outras partes do acordo, incluindo os Estados Unidos, cumprirem o mesmo de maneira recíproca.