Operação militar especial russa

Câmara da Suíça rejeita fornecimento de armas à Ucrânia

O envio de armas à Ucrânia foi rejeitado nesta quarta-feira (27) pelo Conselho Nacional da Suíça, a câmara baixa do Parlamento, em mais uma queda do apoio ocidental ao conflito. Com a decisão, os suíços juntam-se à Polônia, que recentemente também suspendeu o apoio militar ao regime de Vladimir Zelensky.
Sputnik
Composto por 200 membros, o conselho representa o povo no Parlamento suíço, e o fim da reexportação dos instrumentos militares foi aprovado por ampla maioria.
"O Conselho Nacional não deseja enfraquecer as normas que regulamentam a reexportação de armas da Suíça para países envolvidos em conflitos. Na quarta-feira, rejeitou a iniciativa parlamentar dos cantões [outra esfera parlamentar do país] com 135 votos contra 48", informou a Casa.
A medida vale para outros Estados envolvidos em conflitos no mundo.

'Legítima defesa'

Em junho, o Conselho dos Estados (câmara alta do Parlamento suíço) aprovou um projeto que permite à Suíça fornecer equipamentos militares a países envolvidos em conflitos, desde que seja para exercer "seu direito à legítima defesa de acordo com o direito internacional".
A mudança ocorreu após a representante permanente da Suíça na ONU, Pascal Christine Berisville, declarar que a chamada reexportação de armamento suíço para a Ucrânia era impossível sem modificar a legislação.
A Suíça já rejeitou pedidos anteriores para apoio no fornecimento de armas e munições à Ucrânia realizados por países como Alemanha, Dinamarca e Espanha.

Apoio enfraquecido

Na última semana, uma das mais ferrenhas aliadas de Kiev desde o início do conflito, a Polônia, deixou de fornecer equipamentos militares à Ucrânia para investir nas próprias Forças Armadas.
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Numerosos países, especialmente do Ocidente, condenaram a operação militar especial que a Rússia realiza desde 24 de fevereiro de 2022 e apoiam Kiev com o fornecimento de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou. No entanto, com os inúmeros efeitos colaterais que têm afetado diretamente as populações desses mesmos países, cresce a pressão popular e de parte dos políticos contra essas ajudas à Ucrânia.
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