Operação militar especial russa

Jornal norte-americano reconhece efeito mínimo da custosa ofensiva da Ucrânia

A contraofensiva ucraniana teve um efeito mínimo e as fortificações russas tornaram cada ataque de Kiev extremamente caro, de acordo com um artigo do jornal norte-americano The New York Times.
Sputnik
Após 18 meses da operação militar especial russa, um avanço parece mais difícil do que nunca, ressalta a publicação.
A Ucrânia enfrenta vastos campos minados e centenas de quilômetros de fortificações – trincheiras, valas antitanque e barreiras de concreto – que a Rússia construiu no inverno europeu passado para reduzir a velocidade dos veículos ucranianos e forçá-los a se posicionar em locais mais fáceis de atacar, segundo o atrigo.
O impasse prolongado traz grandes riscos para a Ucrânia. Se parecer improvável a recaptura de grandes áreas do país, o apoio ocidental poderá diminuir, seja por falta de vontade política ou por falta de disposição para doar mais armas, especialmente devido à longa espera de anos para a entrega de equipamentos de reposição, escreve a mídia.
As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há quatro meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
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А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 71.500 militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo" - como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.
Entre os 18.000 equipamentos destruídos estavam tanques Leopard de produção alemã, tanques AMX franceses, pelo menos dois Challenger 2 de produção britânica e BMPs Bradley americanos. Somente tanques, já foram destruídos 543. Eles deveriam ser a principal força de ataque das Forças Armadas ucranianas, mas, como observou o presidente russo, agora estão "queimando lindamente".
Nesse contexto, os Estados Unidos declararam que a ofensiva duraria "muitos meses mais" e começaram a fornecer munições de fragmentação às Forças Armadas ucranianas. O fornecimento desta munição não mudou nada no campo de batalha para as Forças Armadas ucranianas, segundo o presidente russo.
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