No domingo (1º), dois terroristas detonaram uma bomba perto dos prédios do governo em Ancara, morrendo ambos e ferindo dois policiais. Posteriormente, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) assumiu a responsabilidade, segundo a Reuters.
A Força aérea turca retaliou bombardeando a região curda no norte do Iraque. De acordo com o Ministério da Defesa da Turquia, durante o ataque aéreo no Iraque, diversos militantes foram "neutralizados", além de 20 alvos serem destruídos, incluindo abrigos e depósitos usados pelo PKK.
O presidente iraquiano, Abdul-Latif Rashid, criticou os ataques aéreos turcos, bem como a presença de bases turcas na região curda, e espera chegar a um acordo com Ancara para resolver o problema.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, qualificou o ataque suicida em Ancara, reivindicado pelo PKK, como o "último suspiro do terrorismo".
O conflito armado entre o PKK e a Turquia começou em 1984 e foi retomado em 2015. Desde então, as bases curdas no norte do Iraque são alvo de constantes ataques da aviação turca.