O jornal Financial Times destacou que o último acordo foi apenas para evitar uma queda do governo americano, contudo, não deve resistir muito tempo, já que ficou claro o quão imprevisível Washington pode ser em suas negociações de apoio à Ucrânia, pois está encontrando sérias dificuldades pelo caminho.
Para evitar a queda do governo, no último sábado (30), algumas das autoridades mais entusiasmadas dos EUA resolveram deixar a Ucrânia de fora dos assuntos no Congresso, demonstrando que a situação não é apenas delicada, como também existe uma grande pressão dos críticos ao apoio dado por Biden a Kiev.
O diretor para o programa Europa, Rússia e Eurásia no Centro para Estudo Estratégico e Internacional, Max Bergmann, afirmou ao Financial Times que o desafio agora, especialmente para os europeus, é que uma América polarizada politicamente se estenda à política externa.
Apesar de todos os problemas financeiros internos, os EUA continuam a alocar enormes fundos para a Ucrânia. Desde fevereiro de 2022, Kiev já recebeu de Washington mais de US$ 110 bilhões (cerca de R$ 533 bilhões).