Foi assim que o especialista comentou a possível redução da assistência militar à Ucrânia pela Eslováquia após as últimas eleições, onde ganhou o partido político Smer.
De acordo com Richter, a curto prazo, a falta de assistência da Eslováquia não afetará significativamente a capacidade de defesa da Ucrânia, mas o prolongamento das ações militares levará a problemas muito mais sérios.
"Outros fatores além do armamento devem ser tidos em conta. Deve-se ter em mente que, a longo prazo, as reservas de pessoal da Ucrânia serão esgotadas, e há um risco de altas perdas demográficas", observou ele.
Richter ressaltou que a Ucrânia não está interessada em prolongar o conflito, enfatizando que "atualmente os tempos são ruins para uma longa guerra".
De acordo com a revista americana Newsweek, a Ucrânia arrisca ficar sem assistência militar de dois aliados da OTAN – Eslováquia e EUA.
Vale ressaltar que o chefe da Casa Branca, Joe Biden, assinou uma lei aprovada pelo Congresso sobre o financiamento temporário do governo que não prevê atribuição de fundos para as necessidades da Ucrânia.