Segundo o The Guardian, dezenas desses mundos estão, inclusive, orbitando uns aos outros.
Uma possibilidade é que estes objetos tenham crescido em regiões da nebulosa onde a densidade do material era insuficiente para formar estrelas completas, enquanto outra é que tenham sido produzidos em torno de estrelas e depois ejetados para o espaço interestelar.
Escondidas na imagem estão milhares de estrelas jovens, sendo que muitas delas estão rodeadas por densos discos de gás e poeira que podem estar formando planetas, contudo, em alguns casos, esses discos são destruídos pela intensa radiação ultravioleta e por ventos fortes impulsionados por estrelas massivas na área.
Imagem do interior da Nebulosa de Órion
© Foto / NASA/ESA/CSA/MCCAUGHREAN & PEARSON
Os denominados objetos binários da massa de Júpiter (Jumbos, na sigla em inglês) são demasiado pequenos para serem estrelas, além de desafiarem a definição convencional de planeta, já que não estão na órbita ao redor de uma estrela-mãe.
A descoberta contradiz as teorias existentes sobre a formação de estrelas e planetas, que sugerem que não deveria ser possível formar objetos do tamanho de Júpiter mediante o processo que origina as estrelas dentro das nuvens de poeira e gás encontradas em uma nebulosa.
Os Jumbos têm aproximadamente um milhão de anos e temperaturas superficiais de aproximadamente 1.000 °C.
Sendo gigantes gasosos, suas superfícies não abrigam água líquida, o que significa que não é provável que sejam candidatos a abrigar vida extraterrestre.