"A disponibilidade de enviar o oitavo pacote existe, mas por enquanto é apenas uma declaração de intenções", disse ele.
Ele esclareceu que para o fornecimento de armas é necessário verificar o que o ministério tem e o que pode ser enviado sem comprometer o nível da capacidade de defesa italiana.
"A Itália fez muito, concentrou-se muito em sistemas de defesa antiaérea [...]. O problema é que não há recursos ilimitados. E desse ponto de vista a Itália fez quase tudo o que podia fazer, não há muito mais espaço", acrescentou.
No total, a Itália atribuiu à Ucrânia sete pacotes de ajuda militar. Por exemplo, o sexto incluiu o moderno sistema de defesa antiaérea SAMP/T.
Em geral, a lista é confidencial, mas o chefe do Ministério das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro Antonio Tajani garantiu repetidamente que a Itália não enviaria armas para Kiev que permitiriam ataques fora do território ucraniano. Em janeiro, o chanceler italiano estimou que o montante total da ajuda italiana ascendeu a cerca de € 1 bilhão (R$ 5,42 bilhões).
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.