Netanyahu manteve uma reunião noturna com os ministros do bloco de segurança do governo.
Em seguida, anunciou o fim da primeira fase da operação contra o movimento Hamas e a destruição da maior parte das forças inimigas em território israelense.
Segundo o gabinete, os oficiais tomaram uma série de decisões operacionais destinadas a destruir as capacidades militares e políticas do Hamas e do grupo Jihad Islâmica, "para aniquilar a sua capacidade e desejo de ameaçar e prejudicar os cidadãos de Israel durante muitos anos".
O gabinete acrescentou que entre as decisões do Conselho de Ministros está a interrupção do fornecimento de eletricidade, combustível e bens à Faixa de Gaza.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), uma zona militar fechada foi criada na área de responsabilidade da Divisão Israelense de Gaza na Faixa de Gaza.
As FDI também informaram que tropas destruíram três centros de comando do Hamas no território vizinho.
Anteriormente, as Forças de Defesa de Israel disseram ter atingido
um centro de comando de sistemas de mísseis do Hamas e um posto de comando do grupo radical Jihad Islâmica.
As Brigadas Al-Qassam (o braço militar do movimento palestino Hamas) anunciaram no sábado (7) a
operação Al-Aqsa Flood contra Israel.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram o
lançamento da operação Espadas de Ferro contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um discurso à nação, disse que
o país estava em estado de guerra e ordenou uma
mobilização generalizada de reservistas. Os militares do país estão tentando retomar áreas povoadas.
O
jornal The Jerusalem Post informou que o número de mortos em Israel durante a escalada do conflito israelo-palestino
ultrapassou 300 pessoas e pelo menos 1,5 mil ficaram feridas.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde palestino, o número de mortos em consequência dos ataques israelenses na Faixa de Gaza aumentou para 232, e quase 1,7 mil pessoas ficaram feridas.
O braço militar do Hamas também disse ter capturado dezenas de soldados e oficiais israelenses.
A Rússia apela a Israel e à Palestina para cessarem fogo e regressarem à mesa de negociações, disse o vice-ministro das Relações Exteriores Mikhail Bogdanov.