Para consternação dos partidários de Kiev, os acontecimentos das últimas semanas apenas confirmam a posição do presidente russo: quanto mais este conflito desgastante durar, mais rapidamente a aliança ocidental que apoia a Ucrânia se romperá.
De acordo com a publicação norte-americana, a situação em Washington é muito preocupante.
"O financiamento da Ucrânia foi vítima do impasse no Capitólio": a incapacidade dos senadores de chegar a um consenso levou a uma paralisação do governo e, com isso, à suspensão da ajuda a Kiev.
A esse problema adiciona-se a crescente popularidade dos republicanos, que se opõem categoricamente ao patrocínio do conflito ucraniano. Sua posição está ganhando cada vez mais apoio entre a população dos EUA, e os candidatos do partido estão liderando as pesquisas de opinião para a próxima eleição presidencial.
Assim, segundo a CNN, Vladimir Putin estava certo ao apostar na fadiga da Europa quanto ao apoio à Ucrânia.
Por fim, o presidente russo "também não está errado quanto aos EUA e seus aliados europeus estarem em uma corrida desesperada contra a base industrial da Rússia".
A publicação observa que se fala cada vez mais na Europa sobre a falta de fundos para ajudar Kiev. Por exemplo, durante o Fórum de Segurança de Varsóvia realizado na semana passada, o presidente do Comitê Militar da OTAN, Rob Bauer, alertou que, em matéria de produção de munição para a Ucrânia, seus aliados "chegaram ao fundo do barril".