"O Hamas provavelmente está tentando impedir a reaproximação saudita-israelense, que pode fazer com que os interesses palestinos sejam vendidos pela Arábia Saudita para obter a garantia de segurança dos EUA. Além disso, o Hamas pode estar fazendo afirmações sobre o governo conservador israelense acelerando [o estabelecimento] de colônias na Cisjordânia", disse Eland.
Na segunda-feira (9), John Kirby, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse que é muito cedo para dizer qual impacto o conflito Israel-Hamas terá nas negociações de normalização entre Israel e a Arábia Saudita, mas notou que o processo está em andamento. Kirby também mencionou que os Estados Unidos não possuem nenhuma evidência concreta de que o Irã esteja envolvido nos ataques do Hamas.
De acordo com Eland, o conflito entre Israel e o Hamas pode escalar regionalmente, mas a Síria está muito fraca devido à sua guerra civil e o Irã também é instável.
"Nenhum deles provavelmente quer uma guerra direta com Israel. E, em boa medida, os EUA parecem estar inclinados a se envolver mais diretamente se qualquer um desses países o fizer", observou especialista.
Eland espera que a ajuda à Ucrânia provavelmente continue, mas a um nível reduzido à medida que os Estados Unidos viram sua atenção monetariamente para as necessidades de segurança de Israel.