O Ministério da Saúde da Palestina informou que ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 70 palestinos e deixaram 200 feridos em Gaza, quando tentavam se deslocar do norte para o sul da Faixa de Gaza.
A ordem de evacuação foi fortemente criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Rússia e por organizações de ajuda humanitária, que alertam que uma evacuação dessa magnitude tem potencial para causar uma tragédia humanitária.
Mais cedo, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, fez fortes críticas a Israel pela ordem de evacuação e pelo bloqueio total imposto à região.
"O bombardeio indiscriminado de zonas residenciais em Gaza, o corte no fornecimento de água e eletricidade, o bloqueio, que nos lembra o cerco de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial, também são inaceitáveis. A exigência de evacuar mais de 1 milhão de civis, em 24 horas, e reuni-los em um gueto virtual no sul do território também é inaceitável e pode levar a consequências catastróficas irreversíveis na região e no mundo", disse Nebenzya.
Os ataques israelenses também causaram a morte de jornalistas desde o início do conflito, no último sábado (7). Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, foram 11 jornalistas mortos em decorrência do conflito, sendo nove palestinos, um libanês e um israelense.