"Ao enviar várias mensagens para diferentes partes da região [do Oriente Médio], o lado americano está exigindo moderação e impedindo a expansão da guerra, mas é ridículo que, ao recomendarem moderação, [os EUA] estejam deixando as mãos livres para que o regime criminoso do [primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu mate mulheres e crianças palestinas em Gaza", disse o ministro das Relações Exteriores iraniano em uma coletiva de imprensa, citado pela agência de notícias IRNA.
"Os Estados Unidos não podem enviar armas e bombas para matar palestinos com uma mão e, com a outra, conclamar todas as outras partes a se conterem", acrescentou o ministro.
Hossein Amirabdollahian enfatizou a necessidade de interromper "os crimes de guerra contra o povo da Palestina" e suspender o bloqueio na Faixa de Gaza, acrescentando que "se os crimes de guerra do regime israelense não forem interrompidos, qualquer possibilidade é possível".
Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
A Rússia pede a Israel e à Palestina que cessem o fogo e retornem à mesa de negociações.