Nesta sexta-feira (13), um diplomata da embaixada de Israel em Pequim foi esfaqueado por um homem enquanto caminhava pela rua, relata a mídia israelense i24. A suspeita é de atentado terrorista, mas ainda não há confirmação do que motivou o agressor.
As autoridades chinesas ainda não se pronunciaram sobre o caso, que também não apareceu na mídia estatal. Incidentes como esse são raros na China, que em geral é muito segura e altamente controlada pelos serviços de segurança estatais, de acordo com a coluna de Marcelo Ninio em O Globo.
O colunista diz que, após os ataques de sábado (7), as redes sociais chinesas foram inundadas de manifestações de apoio ao Hamas, muitas de teor antissemita.
Em raro protesto contra Pequim, a embaixada de Israel na capital criticou a reação do governo chinês aos ataques, que não condenou o Hamas e se limitou a pedir contenção dos dois lados.
Ontem (12), a embaixadora de Israel na China, Irit Ben-Abba, apelou a Pequim para utilizar sua estreita relação com o Irã para controlar o Hamas, dizendo que o gigante asiático precisava estar envolvido em diálogos sobre o conflito, conforme noticiado.