"A China se opõe e condena todas as ações que prejudicam os civis, pois elas vão contra a consciência humana e violam as normas básicas do direito internacional", disse Wang Yi durante conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan Al Saud.
Israel deve evitar uma escalada ainda maior do conflito militar e iniciar imediatamente negociações de paz com representantes do movimento islâmico palestino Hamas, de acordo com o comunicado de Wang Yi.
A China agora está interagindo com todos os lados para promover um cessar-fogo e acabar com a guerra, explicou o ministro.
"A China acredita que a injustiça histórica que vem ocorrendo há mais de meio século contra a Palestina não pode continuar", resumiu ele.
Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.