"Uma operação terrestre israelense causaria, sem dúvida, um grande número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, o que poderia levar a um genocídio sem precedentes", afirmaram as organizações em um comunicado conjunto.
"Ambas as organizações apelam às Nações Unidas e à comunidade internacional para que tomem uma posição firme antes que seja tarde demais para impedir a catástrofe que se desenrola diante dos nossos olhos", acrescenta o comunicado.
A Liga Árabe e a União Africana sublinharam que um acordo político baseado na solução de dois Estados continua a ser a única garantia de segurança e paz, dizia a declaração.
O Hamas lançou um ataque em grande escala contra Israel no dia 7 de outubro. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou o estado de guerra pela primeira vez desde 1973.
Dois dias após a escalada do conflito, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou "um cerco total" ao enclave palestino. Na quinta-feira (12), as autoridades em Tel Aviv afirmaram que a Faixa de Gaza não vai ter acesso a água, alimentos ou combustíveis até que o Hamas liberte todos os reféns.
Neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) prometeram que vão permitir um corredor humanitário ao sul da Faixa de Gaza.