"Os Estados Unidos e Israel concordaram em desenvolver um plano que tornará possível entregar ajuda humanitária dos países doadores e de organizações multilaterais aos civis em Gaza, e apenas a eles", declarou.
Na declaração, transmitida pelo canal do Departamento de Estado dos EUA, Blinken acrescentou que o plano inclui a possibilidade de "criar zonas" para a segurança dos civis.
Uma proposta de cessar-fogo humanitário foi feita pela Rússia na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), hoje (16) mais cedo, mas foi rejeitada pelo colegiado.
Desde o dia 7, depois do ataque em escala sem precedentes do Hamas contra Israel, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, com ataques aéreos contra alvos, incluindo civis. O Estado judeu também cortou o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível ao território.
O número de vítimas fatais na Faixa de Gaza ultrapassou 2 mil, e o número de mortos de residentes israelenses ultrapassou mil. Milhares de israelenses e palestinos ficaram feridos.
Também nesta segunda-feira o Hamas prometeu libertar quase 200 reféns caso Israel interrompa os ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani.
O conflito Israel-Palestina tem sido uma fonte de tensão e confrontos desde a década de 1940, após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o fluxo migratório de judeus alterou a composição demográfica na região, gerando atritos com os palestinos.