Ciência e sociedade

Inovação e precisão: mídia aponta arma cibernética tática do futuro

O CEO da NeuShield, Yuen Pin Yeap, afirmou à Forbes que a inteligência artificial (IA) vem levantando uma série de debates e preocupações pela grande probabilidade de que ela seja utilizada como a arma do futuro.
Sputnik
Com o uso de algoritmos e modelagem de dados para criar um novo código para ferramentas e aplicativos, bem como para gerar conteúdo para e-mails e outros formulários de comunicação, ela pode simplesmente acabar com sistemas inteiros.
Isso porque, segundo ele, os hackers estão empregando a IA para criar ransomware de dia zero e malware, além de estarem aperfeiçoando o conteúdo com métodos de engenharia social.
A IA ainda está sendo usada para criar conteúdo de phishing fraudulento para ser clicado pelos usuários e, consequentemente, roubar links, e-mail e textos.
A mídia também destaca que a IA, como arma cibernética de última geração, poderá ser usada para gerar conteúdo sem digitação e erros gramaticais para e-mails de phishing e conteúdo de sites da Internet.
As novas tecnologias utilizadas como ameaça estão se tornando cada vez mais sofisticadas, precisas e certeiras, dificultando a detecção de um malware pelas ferramentas de segurança cibernética.
A IA também pode facilitar e acelerar a criação de malware, uma vez que pode contribuir com diferentes tutoriais capazes de treinar hackers.
De acordo com o especialista, a segurança cibernética está se tornando um jogo de gato e rato sem regras, sendo usada tanto por aqueles que atacam quanto pelos que defendem, contudo, os hackers estão lavando vantagem nos ataques, pela facilidade de automatizar e aumentar a quantidade de ataques, dificultando a detecção dos arquivos maliciosos.
As empresas e órgãos governamentais seguem investindo em medidas que possam impedir as ações cada vez mais ousadas dos invasores, e impedir que seus sistemas sejam completamente infectados por estes arquivos.
Panorama internacional
CIA desenvolve IA para 'bisbilhotar' informações na Internet e rivalizar com China
Comentar