Os crimes de Israel contra o nosso povo continuam, e o ataque ao hospital atingiu seu ponto mais alto, disse ele.
"Este ataque criminoso e brutal [...] mostra como é criminosa a autoridade de ocupação, como é bárbara e repugnante para um povo indefeso", acrescentou.
Além disso, ele apontou que Israel iniciou uma guerra aberta contra povo palestino na Faixa de Gaza, atacando e bombardeando edifícios governamentais e civis, casas e agora o hospital.
"Este ataque é um ataque sem precedentes e um assassinato repugnante", enfatizou o ministro palestino, acrescentando que "os corpos dilacerados de mulheres e crianças nos falam do retorno da humanidade à Inquisição, à era bárbara, onde ocorreram guerras brutais e o mundo era governado pelas trevas e pelo mal".
Hatem al-Bakri pediu unidade entre o povo palestino e a comunidade internacional.
"Espero que os países árabes e o resto do mundo consigam pôr fim a esta guerra, que destruiu toda a Faixa de Gaza", concluiu o ministro.
O bombardeio do Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza, a maior cidade da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 500 pessoas mortas nesta terça-feira (17).
A contagem preliminar de vítimas foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Palestina. Ao todo, o ataque deixou mais de 900 pessoas feridas.
Logo após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI), informaram, em comunicado, que hospitais não são alvo dos militares israelenses. Posteriormente, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, responsabilizou o grupo palestino Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital, em comunicado divulgado nas redes sociais.