O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, declarou em comunicado divulgado nesta quarta-feira (18) que ao menos 1 milhão de pessoas foram forçadas a sair de suas casas em apenas uma semana.
"Mais de meio milhão dos deslocados estão se abrigando nas nossas escolas e em outras instalações no sul de Gaza. Inúmeras pessoas a quem a UNRWA não é mais capaz de assistir continuam nas nossas instalações, na parte norte da Faixa", declarou Lazzarini.
A entidade comunicou ontem (17) a morte de pelo menos 14 funcionários que atuavam na região, sendo que alguns estavam em casa, com as famílias.
O último ataque reportado foi em uma escola no campo de refugiados palestinos de Al-Maghazi, que abrigava 4 mil pessoas, na parte central de Gaza, atingida por uma bomba que deixou seis vítimas fatais e várias pessoas feridas.
"É ultrajante, e novamente mostra um desrespeito flagrante pelas vidas de civis. Agora nenhum local é seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da UNRWA", declarou a agência, em nota.
Ainda de acordo com a agência da ONU, os estoques de medicamentos devem acabar em novembro.