As sanções, segundo a Reuters, visam aqueles que apoiaram o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) e o Ministério da Defesa na produção e proliferação de mísseis e drones do país persa. Ao todo, 11 indivíduos, oito empresas e um navio foram alvos das sanções.
"A escolha imprudente do Irã, de continuar a sua proliferação de drones destrutivos e outras armas, prolonga numerosos conflitos em regiões de todo o mundo", disse Brian Nelson, subsecretário de Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, ouvido pela mídia.
As empresas incluem a Fanavaran Sanat Ertebatat, com sede no Irã, que produz sistemas de orientação resistentes a congestionamentos, e dois diretores, Armin Ghorsi Anbaran e Hossein Hemsi.
Um dos empresários chineses listados, Lin Jinghe, que também é conhecido como Gary Lam, "adquiriu circuladores, amplificadores, indutores e outros componentes eletrônicos de dupla utilização de origem japonesa, suíça, taiwanesa e do Reino Unido para a Matinkia [empresa iraniana] usando a Nanxin Technology, empresa sediada em Hong Kong", afirma o texto do departamento.
As sanções norte-americanas também visam as exportações de veículos aéreos não tripulados para a Venezuela.
O Tesouro impôs sanções ao ministro da Defesa iraniano, Mohammad-Reza Ashtiani, por ajudar a fornecer drones e outras armas para Caracas, e ao adido de defesa do Irã em Caracas, Jaber Reihani.
Ao mesmo tempo, nesta quarta-feira (18), o Departamento do Estado norte-americano emitiu sanções com o objetivo de interromper o financiamento do Hamas, destacando o que disse ser "uma carteira secreta de investimentos do Hamas", um facilitador financeiro ligado ao Irã e uma bolsa de criptomoedas com sede em Gaza, entre outros alvos, conforme noticiado.