Panorama internacional

Rússia e China mostram que Ocidente imperial não controla destino das pessoas, diz especialista

Jeff J. Brown, autor do livro "The China Trilogy" (A Trilogia da China) e editor na China Rising Radio Sinoland, afirmou à Sputnik que a China e a Rússia estão formando um espaço econômico unificado para combater os desafios impostos pelo imperialismo-colonialismo da OTAN.
Sputnik
"O mundo continua tolerando os dólares e euros ao longo dos acontecimentos. As potências continuarão a atacar a Rússia, a China e a ilha mundial de maneira despreparada de todos os ângulos", afirmou.
Ele também explicou que o termo "ilha mundial" está relacionado ao conceito da integração asiática por Halford John Mackinder, um geógrafo inglês, considerado um dos fundadores da geopolítica.
"A integração da Ásia é a realização crescente do artigo publicado por Halford John Mackinder em 1904, onde o Leste Europeu e todos da Ásia se tornam a 'ilha mundial'", destacou.

"Isso considerou que a Europa Ocidental colonial controlaria essa grande massa, mas agora todos os países da União Econômica Euroasiática e da Iniciativa Cinturão e Rota estão ficando com o prêmio. Da África até Vladivostok, do leste da Ucrânia até Arábia Saudita e Irã, e da China até Cingapura, estas são as pessoas, e não o Ocidente imperial que controla próprios destinos delas", concluiu.

O presidente russo Vladimir Putin, durante a terceira edição do Fórum do Cinturão e Rota, em Pequim, destacou o desejo de ambos os países e diversos outros de formarem uma cooperação igualitária e de benefício mútuo.
Putin também ressaltou que a iniciativa chinesa é condizente com as ideias russas sobre a formação de um grande espaço euroasiático, onde vários processos de integração poderiam ser vinculados, incluindo uma união econômica.
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