Panorama internacional

Novas divisões globais ficam à vista enquanto Biden vai a Israel e Putin à China, relata mídia

Enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou com visita a Israel, tentando mostrar o apoio firme de Washington ao povo israelense, o presidente russo, Vladimir Putin, visitou Pequim para participar no Fórum do Cinturão e Rota.
Sputnik
Essas duas viagens contrastantes deixam claro o quanto a paisagem política global mudou como resultado do conflito ucraniano e como essa paisagem alterada se reflete plenamente na atual guerra em Gaza, observa The New York Times.
O conflito entre Israel e Hamas e a escalada da crise regional após o ataque mortal a um hospital de Gaza nesta terça-feira (17) puseram em evidência as crescentes divisões entre o Ocidente, por um lado, e a Rússia e a China, por outro.

"Essas diferenças não são apenas sobre quem é o culpado pela escalada da violência. Elas também são sobre as diferenças de visões das regras que sustentam as relações globais – e sobre quem as define."

Como escreve a publicação, a Rússia e a China se recusaram a culpar o movimento Hamas. Em vez disso, elas criticaram o tratamento dado pelo lado israelense ao povo palestino, em particular, a decisão de Israel "de cortar a água e a eletricidade para Gaza e o número de mortos civis lá".
Assim, depois desses terríveis acontecimentos de terça-feira, os dois países, Rússia e China, apelaram à aprovação de uma resolução na ONU e a um cessar-fogo imediato.
Os planos de Biden para se reunir com líderes israelenses e árabes, incluindo o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, foram frustrados e para ele será mais difícil agir como um mediador honesto, aponta publicação.
Além disso, segundo o autor do artigo, o presidente americano será pressionado ainda mais para convencer Israel a permitir a entrega de ajuda humanitária, água e eletricidade à Faixa de Gaza.

"Autoridades israelenses também esperam que ele tente dissuadir o primeiro-ministro 'politicamente ferido' israelense Benjamin Netanyahu de uma reação exagerada que prejudicaria os interesses regionais da América."

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