Durante um discurso nacional na quinta-feira (18), o presidente norte-americano Joe Biden disse que enviará um pedido suplementar ao Congresso na sexta-feira (20) para fornecer a Israel e à Ucrânia fundos urgentes de segurança.
O líder estadunidense afirmou que a ajuda à segurança "aprimoraria a vantagem militar qualitativa de Israel". A mídia informou que o pedido de Biden incluirá US$ 60 bilhões (R$ 303 bilhões) para Ucrânia e US$ 14 bilhões (R$ 70,9 bilhões) para a Israel.
"Há basicamente um motim fermentando dentro do Estado em todos os níveis", disse um funcionário do Departamento de Estado à publicação.
A matéria afirma que os diplomatas estão preparando o que é conhecido como "cabo dissidente" — um documento que critica a política do Departamento de Estado e que passa por um canal protegido até aos líderes da agência.
Alguns funcionários acreditam que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e os seus conselheiros sêniores não estão interessados nos conselhos dos próprios especialistas do Departamento de Estado. Eles também têm a sensação de que os EUA não vão agir para conter as ações israelenses, afirma a reportagem.
O relatório surge um dia depois de o veterano funcionário do Departamento de Estado, Josh Paul, ter renunciado publicamente, citando a decisão dos EUA de continuar a "assistência letal".
Vários servidores relataram que seus colegas também estão pensando em renunciar, como Paul fez, uma medida que foi vista como uma grande perda para o Departamento de Estado, segundo o HuffPost.
"Nas últimas 24 horas, tenho recebido muitas ligações e mensagens de colegas... com palavras de apoio realmente encorajadoras e muitas pessoas dizendo que sentem o mesmo e que é muito difícil para elas", disse Paul ao portal.