Hoje (20), Pequim rebateu a afirmação norte-americana e disse que o documento estava repleto de preconceitos, ao mesmo tempo que "distorce os fatos", acrescentando que o governo chinês não tinha a intenção de se envolver em uma corrida armamentista nuclear.
"Em primeiro lugar, o relatório dos Estados Unidos, tal como relatórios semelhantes anteriores, ignora os fatos, está cheio de preconceitos e espalha a teoria da ameaça representada pela China", disse a porta-voz do ministério, Mao Ning, em uma conferência de imprensa em resposta a uma pergunta sobre o relatório estadunidense, segundo a Reuters.
A porta-voz também disse que Pequim "adere firmemente a uma estratégia nuclear de autodefesa e defesa", sempre mantendo suas "forças nucleares no nível mais baixo necessário para a segurança nacional", adicionando que a China "não tem intenção de se envolver em uma corrida armamentista nuclear com qualquer país".
O relatório acrescentou que a Marinha chinesa tinha mais de 370 navios e submarinos, acima dos 340 navios do ano passado.
"Enquanto qualquer país não usar ou ameaçar usar armas nucleares contra a China, não será ameaçado pelas armas nucleares chinesas", complementou Mao.