A manifestação da autoridade russa vem à tona após a tentativa de negociação sobre o fornecimento de fundos financeiros por parte do presidente dos EUA, Joe Biden, que contou com um pedido ao Congresso dos EUA para a liberação de US$ 60 bilhões (R$ 303 bilhões) para a Ucrânia.
"Uma maior escalada de armamentos, o fornecimento de novos tipos de armas, bombas e mísseis só levarão a novas vítimas. E se uma pessoa não entende isso, então acho que os americanos deveriam estar muito preocupados. Isso coloca o mundo ainda mais à beira da guerra. Isso também os afetará, são erros", disse Chepa.
O deputado russo ainda lembrou que os Estados Unidos não aceitaram a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Palestina, o que levou à destruição de hospitais e à morte de milhares de pessoas.
O presidente norte-americano, por sua vez, ressaltou que não pretende colocar suas tropas no solo para lutar na Ucrânia. "Não pretendemos que tropas americanas lutem na Rússia ou lutem contra a Rússia", disse.
Por fim, Biden declarou que não vai desistir de apoiar o lado ucraniano.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou, em diversas ocasiões, que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. O Kremlin ressaltou que o envio de mais armas do Ocidente à Ucrânia não contribuirá para o sucesso das negociações entre os países e terá um efeito negativo.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também pontuou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito ucraniano, "não só através do fornecimento de armas, mas também através da formação de soldados nos territórios do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países".