Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, solicitou na sexta-feira (20) a Israel que interrompa seus ataques a Gaza, que, segundo ele, equivalem a genocídio, citou a agência britânica Reuters.
"Repito meu apelo para que a liderança israelense nunca amplie o escopo de seus ataques contra civis e cesse imediatamente suas operações, que equivalem a genocídio", disse Erdogan no X, anteriormente chamado de Twitter.
Na sua opinião, Israel está provocando atores não regionais em vez de voltar atrás em seus "erros" em Gaza, e sublinhou que a região precisava ser salva do "frenesi da loucura" apoiado pelas potências ocidentais e pela mídia.
"Está claro que a segurança não pode ser alcançada com o massacre de crianças, mulheres e civis; com o bombardeio de hospitais, escolas, mesquitas e igrejas", disse Erdogan, acrescentando que "a crueldade não traz prosperidade".
Erdogan também disse que Ancara estava trabalhando para acabar com os combates antes que chegassem a "um ponto sem retorno". A Turquia se ofereceu para mediar e enviou ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Mais tarde na sexta-feira (20), Erdogan conversou por telefone com Abdel Fattah al-Sisi, seu homólogo do Egito, para discutir o conflito e "as violações dos direitos humanos cometidas por Israel contra civis", disse a Presidência turca.
O gabinete de Erdogan deixou claro ao presidente egípcio que "a selvageria em relação às terras palestinas estava se aprofundando, e que o silêncio dos países ocidentais sobre o bombardeio de hospitais, escolas e locais de culto estava piorando o fogo em Gaza".